mais precaridade - o estado português é dos piores

Como comprovam as notícias mais recentes sobre a forma como os Centros de Novas Oportunidades (CNO) tratam os seus funcionários e naturalmente e indirectamente o executivo socialista, existe de facto uma estratégia de desvalorização das contribuições dos jovens em Portugal.

Já antes apontei a forma como jovens Portugueses que contribuem de forma significativa para o país são tratados tanto pelas empresas como pelo estado. Agora, e ao contrário do que o governo socialista e o partido socialista afirma, vem a prova de que mesmo em iniciativas do governo, sem nenhum sindicato nem interesse corporativo instalado o comportamento é de cretinos instalados à mesa do poder sem qualquer sinal de de facto valorizarem aquilo que Portugal ainda tem de melhor - os seus jovens trabalhadores, educados e com capacidade para fazerem a diferença neste século.

Em Portugal, entre estado e empresas privadas venha o diabo e escolha - não vamos lá enquanto as mesmas gentes e os seus representantes se mantiverem no poder e a partidocracia (com destaque para os dois partidos que entre si têm governado o país) continuar intacta da forma como está.

Por mim vou continuar a apoiar discretamente o Bloco de Esquerda, embora não concorde com grande parte da ideologia e políticas defendidas por esse partido, acho que o que Portugal precisa é de um desiquilíbrio político para quebrar o status quo.